Ele vem




 "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!" (Apocalipse 1:7)

A majestosa revelação do Apocalipse nos confronta com uma verdade inegável e gloriosa: Cristo voltará! Essa promessa não é uma suposição, não é uma hipótese teológica, mas uma certeza imutável selada pela própria Palavra de Deus. Diante dessa realidade, devemos nos perguntar: como estamos vivendo à luz desse iminente retorno?

João, o apóstolo amado, nos transporta para uma cena sublime e ao mesmo tempo terrível. Cristo não retornará de forma oculta, como um mistério para poucos, mas virá de maneira visível, triunfante e inegável. "Todo olho o verá"—não haverá nações, povos ou indivíduos que poderão ignorar esse momento. Aqueles que zombaram de sua vinda, os que o rejeitaram e até mesmo os que o traspassaram testemunharão sua glória. Não será um espetáculo opcional, mas uma manifestação inescapável do juízo e da redenção.

No entanto, antes desse evento glorioso, a Igreja será arrebatada, como ensinado pela perspectiva pré-tribulacionista. O arrebatamento acontecerá antes da Grande Tribulação, poupando os fiéis da ira vindoura (1 Tessalonicenses 4:16-17; 1 Tessalonicenses 5:9). Essa esperança bem-aventurada nos impulsiona a viver em santidade e vigilância, pois a qualquer momento Cristo pode chamar sua noiva para encontrá-lo nos ares.

O que essa visão significa para nós hoje? Primeiramente, um chamado à vigilância. Se Cristo está para voltar a qualquer momento para arrebatar sua Igreja, não podemos viver como se Ele tardasse ou fosse indiferente ao mundo. Devemos manter nossas lâmpadas acesas (Mateus 25:1-13), perseverando em santidade e proclamando o evangelho. Afinal, o Senhor virá como Rei, e não como Servo sofredor.

Em segundo lugar, esse versículo nos lembra do profundo impacto da segunda vinda. "Todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele"—um lamento de arrependimento para alguns e de desespero para outros. Para aqueles que rejeitaram a Cristo, sua aparição será motivo de angústia, pois perceberão que negligenciaram o único Salvador. Mas para os que o esperam, será o momento de glória, a concretização da esperança que nunca falhou.

E você, como responderá a essa promessa? Será com temor e angústia ou com júbilo e expectativa? A graça ainda está acessível. O tempo da misericórdia ainda é hoje. Que possamos viver como servos fiéis, esperando ansiosos pelo arrebatamento e pelo retorno de nosso Senhor. E que ao soar da última trombeta, sejamos encontrados firmes, irrepreensíveis e prontos para dizer: “Sim! Amém!”


Por: Denilson Oliveira 

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